terça-feira, 14 de abril de 2009

A Fofoca


Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com seus feitos". (Cl 3:8-9)

Algo que é muito comum dentro das nossas igrejas são comentários a respeito de atitudes que outros irmãos fizeram, ou ainda de algo porventura viram e não souberam guardar para si.
Essas coisas muitas vezes podem ferir ao irmão pelos quais deveríamos zelar, orar, interceder e até mesmo chamarmos a atenção de alguma coisa que ele tenha feito de errado.
Essa prática é tradicionalmente chamada de fofoca.


A fofoca nada mais é do que relatar algum fato que vimos ou que ouvimos de terceiros que pode trazer vários constrangimentos à toda a Igreja. Ela é capaz de causar grandes estragos no meio em que vivemos tanto para aquele que usa deste ato (perdendo a confiança dos irmãos) como do irmão a qual foi mencionado..
Mas, o que mais essa prática pode trazer pra dentro da Igreja.
Podemos relacionar alguns fatores tais como:


Discórdia: Paulo em 1 Tm 5:13 fala das viúvas novas que pela sua leviandade se tornam faladeiras e intrigantes, isto é, fofoqueiras e por causa dessa prática e leviandade não tem salvação por terem aniquilado a sua primeira fé. A discórdia provém do velho homem e se permitirmos, ele poderá retornar em nós.
Outro fator gerado pela fofoca é a desconfiança.


Desconfiança: Em João 2:24-25 testifica que até Jesus não confiava no homem por causa da maledicência do próprio homem gerado pelo pecado que no mesmo havia. Até mesmo as fofocas determinam a falta de confiança no irmão que a praticou contra quem ele falou.
A fofoca, como nós vimos gera a maledicência:


Maledicência: No Salmo 50:16-20 o Senhor repreende todo aquele que proclama a sua palavra e fala mal do irmão. É considerado como o adúltero, como um ladrão, um mentiroso. A Ele nada mais resta do que se arrepender e pedir perdão a Deus, à Congregação e ao irmão.
Ela também nos revela a malícia nos nossos corações.


Malícia: Cristo chama a estes de hipócritas como está escrito em Mt 22:18. Os ímpios são revelados novamente como idólatras, e mais do que isso, dignos de morte pelo que praticam. Paulo novamente expõe a condenação aos ímpios em Rm 1:28-32.

A Mágoa também é gerada pela fofoca. Paulo exorta que toda a amargura seja retirada de nossos corações (Ef 4:31). Pedro nos exorta ao arrependimento quando estamos cheios de amargura (At. 8:22-23). É nela que se encontra o centro da fofoca, toda o seu fundamento (Rm 3:13-14).
Existem várias outras fontes que são geradas pela fofoca.


Paulo novamente nos exorta que busquemos a paz e a santificação e que não tenhamos nenhuma raiz de amargura que possa nos perturbar e contaminar a outros e que nenhum de nós seja fornicador ou profano (Hb 12:14-16).

Enfim irmãos, se você tem alguma coisa a comentar, fale-o diretamente ao irmão para que haja acerto entre ambos e que a Igreja possa viver em paz, vivendo em harmonia e comunhão uns com os outros. Tenhamos em mente que sem o amor entre nós, nada somos, pois o Senhor nos ordena que amemos uns ao outros como a nós mesmos (Mt 19:19; 22:39).

Assim, poderemos ter paz em nossos corações com Deus e com o nosso irmão.

Um comentário:

Irmão Júnior disse...

A Paz do Senhor irmão Paulo!

Uma das piores coisas erradas que existe nas igrejas é a fofoca, mas, bom seria que os fofoqueiros de plantão de Caetés II alto, pudessem ler este artigo.

Um abraço!