Mt 5.7
Bem-aventurado os misericordiosos, porque receberão misericórdia.
Misericórdia é amor demonstrado em favor de quem vive em desgraça, e um espírito perdoador para com o pecador: Ela abrange tanto um sentimento de bondade quanto um ato bondoso. Vemo-la exemplificada na parábola do bom samaritano (Lc 10), e especialmente em Cristo, o misericordioso Sumo Sacerdote (Hb 2.7).
Embora seja falta de realismo negar que, devido à disposição amorosa de Deus, há evidência de compaixão e bondade ao nosso redor, lembradas e esquecidas, mesmo no mundo dos não-regenerados (At 28.2), a misericórdia de que fala esta bem-aventurança nasce “da experiência pessoal com a misericórdia de Deus” (Lenski). Como tal, ela é uma virtude peculiarmente Cristã, que vale também para as demais características mencionadas nas bem-aventuranças. Todas elas indicam qualidades dos cidadãos do reino do céu. A esse respeito não se deve esquecer que, enquanto os romanos falavam de quatro virtudes cardeais – sabedoria, justiça, temperança e coragem -, a misericórdia não figurava entre elas. E para obter-se um ponto de vista equilibrado de como aparece esta graça no mundo, é justo confrontar At 28.2 com Pv 12.10: “ mas o coração dos perversos é cruel.”
É digno de nota que as escrituras repetidas vezes exortam os crentes a demonstrarem misericórdia, movidos por gratidão, para eles mesmos sejam tratados com misericórdia. Um notável exemplo é a parábola do servo incompassivo (Mt 18.23-25). Ver também Mt 25.31-46; Rm 15.7,25-27; 2Co 1.3,4; Ef 4.32; 5.1; Cl 3.12-14. Essa misericórdia deve ser exercida em favor daqueles que pertencem à “família da fé”, porém não deve limitar-se a eles (Gl 6.10). Na verdade ela deve ser exercida em prol de “todos os homens”, não excluindo nem mesmo aqueles que odeiam e perseguem os crentes(Mt 5.44-48). Percebe-se imediatamente que, se o que está implícito na quinta bem-aventurança fosse posto em prática com maior zelo e consciência, a pregação do evangelho seria muito mais eficaz! Que benção para a humanidade seria!
“Porque misericórdia lhes será concedida.” Aqueles – e tão somente aqueles! – que exercem misericórdia como recompensa, como pode comprovar-se algumas passagens mencionadas no parágrafo anterior, como também de 2Sm 22.26; Mt 6.14-15; Tg 2.13. Quando essa semente de ouro é semeada, efetua-se uma colheita muitíssimo abundante (Mt 7.2; Lc 6.38).
Bem-aventurado os misericordiosos, porque receberão misericórdia.
Misericórdia é amor demonstrado em favor de quem vive em desgraça, e um espírito perdoador para com o pecador: Ela abrange tanto um sentimento de bondade quanto um ato bondoso. Vemo-la exemplificada na parábola do bom samaritano (Lc 10), e especialmente em Cristo, o misericordioso Sumo Sacerdote (Hb 2.7).
Embora seja falta de realismo negar que, devido à disposição amorosa de Deus, há evidência de compaixão e bondade ao nosso redor, lembradas e esquecidas, mesmo no mundo dos não-regenerados (At 28.2), a misericórdia de que fala esta bem-aventurança nasce “da experiência pessoal com a misericórdia de Deus” (Lenski). Como tal, ela é uma virtude peculiarmente Cristã, que vale também para as demais características mencionadas nas bem-aventuranças. Todas elas indicam qualidades dos cidadãos do reino do céu. A esse respeito não se deve esquecer que, enquanto os romanos falavam de quatro virtudes cardeais – sabedoria, justiça, temperança e coragem -, a misericórdia não figurava entre elas. E para obter-se um ponto de vista equilibrado de como aparece esta graça no mundo, é justo confrontar At 28.2 com Pv 12.10: “ mas o coração dos perversos é cruel.”
É digno de nota que as escrituras repetidas vezes exortam os crentes a demonstrarem misericórdia, movidos por gratidão, para eles mesmos sejam tratados com misericórdia. Um notável exemplo é a parábola do servo incompassivo (Mt 18.23-25). Ver também Mt 25.31-46; Rm 15.7,25-27; 2Co 1.3,4; Ef 4.32; 5.1; Cl 3.12-14. Essa misericórdia deve ser exercida em favor daqueles que pertencem à “família da fé”, porém não deve limitar-se a eles (Gl 6.10). Na verdade ela deve ser exercida em prol de “todos os homens”, não excluindo nem mesmo aqueles que odeiam e perseguem os crentes(Mt 5.44-48). Percebe-se imediatamente que, se o que está implícito na quinta bem-aventurança fosse posto em prática com maior zelo e consciência, a pregação do evangelho seria muito mais eficaz! Que benção para a humanidade seria!
“Porque misericórdia lhes será concedida.” Aqueles – e tão somente aqueles! – que exercem misericórdia como recompensa, como pode comprovar-se algumas passagens mencionadas no parágrafo anterior, como também de 2Sm 22.26; Mt 6.14-15; Tg 2.13. Quando essa semente de ouro é semeada, efetua-se uma colheita muitíssimo abundante (Mt 7.2; Lc 6.38).
Nenhum comentário:
Postar um comentário